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Depois de um ano de pandemia, Roberto Altenhofen bate um papo com Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden sobre aprendizados e visão de futuro. Os destaques:
2:31 Em qual estágio da pandemia estamos e para onde vamos?
Felipe começa relembrando que há um ano atrás o otimismo dominava o pré-carnaval. Hoje convivemos com a pandemia, com as mazelas de 2020, mas estamos voltando à normalidade. Grandes investidores terão um ano fantástico, com uma retomada da economia que já é vista no exterior.
Rodolfo acrescenta que “ainda estamos em 2020”, e a virada, segundo especialistas, deve ocorrer entre abril e maio. Além disso, o mercado costuma demorar a aceitar mudanças, até mesmo o final de uma crise. Hoje, o mercado que não quer fazer papel de “otário”, levando em consideração as novas variantes do vírus com mais intensidade que as notícias positivas de vacinação.
15:30 O que vemos hoje no mercado são algumas classes de ativos em patamares históricos. Quanto o mercado pode ter andado na frente, quanto existe erro de precificação e existe bolha?
Segundo Felipe, o mercado sempre anda na frente, mas não confronta com a resistência em admitir o cenário anterior e ao mesmo tempo não tem como prever os próximos acontecimentos, gerando assim probabilidades e precificações. Hoje em dia vemos recordes atrás de recordes devido ao cenário favorável de crescimento. Falando em bolha, hoje ela não existe.
Rodolfo menciona que a medida que estamos saindo do “mundo da covid”, vamos voltando à realidade. O termo bolha muitas vezes é usando de forma pouco rigorosa e atualmente não vemos situações de bolha – talvez apenas um caso isolado de small e mid caps de tecnologia nos Estados Unidos.
28:20 Dentre os riscos associados pelo mercado, um dos mais citados foi o juro. Como os analistas enxergam o novo Brasil pós-pandemia em questão de juros e reformas?
Felipe responde que sim, o juro provavelmente vai subir no Brasil já na próxima reunião do Copom. Então, faz duas perguntas? Um juro de 5% afastaria as pessoas da Bolsa? Não parece o caso. Teremos juros de 8%/9% ao ano? No contexto mundial atual é pouco provável, a não ser que a gente caminhe para um explosão fiscal no país. O que alivia o cenário são os sinais positivos vindos dos presidentes das duas câmaras do Brasil, comprometidos com as reformas.
Rodolfo, desacreditado com o cenário de reformas, pensa no melhor cenário: coisas micro e talvez algumas privatizações – que já seriam ótimas notícias.
41:42 Diante de todo o cenário apresentado, chegou a hora de se posicionar. O que existe de oportunidades e como montaria uma carteira?
Rodolfo começa pela proteção e vê um momento difícil para tê-las em carteira. O dólar deve estar em carteira mais como modo de diversificação do que proteção. O ouro ainda tem bastante atratividade – mas menos do que um dia já teve. E a maior lição é tomar cuidado com as “falsas proteções”, como por exemplo, o bitcoin, além de ter caixa.
Felipe crê que estamos em vindo de um estágio de juro muito baixo e em um cenário em o vencedor são as ações. A circunstância converge para os sucessos das carteiras e é preciso ficar de olho do chamado “tripé” da Bolsa brasileira: commodites, tecnologia e ações da “volta à normalidade”: shoppings, varejo de moda e educacionais.
Passando para as perguntas de nossos seguidores, Roberto questiona Felipe e Rodolfo sobre:
1:02:57 A Empiricus é bastante conhecida por ser fã de Nassim Taleb. A pandemia foi ou não um Cisne Negro?
Segundo o próprio Taleb, não. Porém, Felipe acredita ter sido um evento de alto impacto, raro e da forma como aconteceu, imprevisível, portanto, um Cisne Negro. Rodolfo compartilha do mesmo pensamento, uma vez que a pandemia vivida foi muito diferente da comtemplada nos livros, seu perfil foi único.
1:09:43 Quais setores vão bombar na Bolsa em 2021?
Rodolfo diz não ser fã de pensar em setores, mas alguns ativos para se ter em carteira no momento são e-commerce no Brasil, shoppings, incorporadoras médias e commodities – com bastante seletividade.
Felipe coloca que dentro de um setor existem coisas boas e ruins. É preciso olhar empresa por empresa, mas num viés macro, ele recomenda o tripé já mencionado anteriormente.
1:17:05 Como empresários, qual a mensagem que fica desse um ano de pandemia?
Rodolfo, que “aprendeu” que gosta muito de trabalhar no escritório, coloca que situação da Empiricus foi totalmente atípica, uma vez que é 100% digital e colheu bons frutos nesse último ano, principalmente com a junção Empiricus e Vitreo.
Felipe aprendeu, ou reforçou, que é preciso persistência, abertura à mudanças e adaptação e que existem grandes empresários na Bolsa. Com relação à Empiricus nunca esteve tão animado, principalmente pelo protagonismo na Revolução 3.0, sempre em favor do investidor.
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