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Um dos assuntos mais comentados dos últimos dias no mercado de criptomoedas foi o lançamento do HASH11, o primeiro ETF de cripto listado no Brasil.
Primeiro, é preciso entender o que é um ETF. A sigla, que significa Exchange Traded Fund, representa um fundo de índice, um modelo de investimento consagrado no mercado financeiro tradicional, que investe em determinadas classes de ativos por meio de índices.
Depois, é necessário compreender quem está por trás desse ETF. A Hashdex, uma gestora especializada em criptoativos, permitiu que qualquer pessoa no Brasil possa investir nessa classe de ativos da mesmo forma que outros, direto pelo seu Home Broker.
E o que compõe esse fundo de índice? Para partir para esse tópico, você precisa entender um pouco mais sobre a Hashdex. Fundada em 2017, criou, juntamente com a Nasdaq, o NCI – Nasdaq Crypto Index, que é justamente o índice que esse ETF segue, com algumas regras de segurança: volume de negociação, se o ativo é custodiado dentro de empresas nos Estados Unidos, métricas de tamanho de mercado, etc.
Sabendo disso, o que esperar dentro do HASH11? Majoritariamente, o fundo é composto por Bitcoin e Ethereum. Os outros ativos presentes são:
– Litecoin: ativo que tentou imitar o Bitcoin, com algumas alterações;
– Chainlink: ativo que ocupa uma função interessante: conectar o mundo real com o mundo do blockchain;
– Bitcoincash: surgiu em 2017 e é um fork do Bitcoin, com a ideia de ser um “Bitcoin mais rápido”. Analisando sua evolução, percebe-se que o ativo não conseguiu cumprir o que propunha;
– Stellar: fork da Ripple, mas que André Franco não acredita ser útil.
Depois dessas informações, você deve estar pensando: vale a pena ter HASH11? E a resposta é sim. Por mais que esses últimos ativos não sejam os preferidos de nossos especialistas, eles representam apenas 4% de todo o índice. Além disso, com esse fundo você tem a possibilidade de se expor à essa classe de ativos de forma passiva. Outra vantagem é que você paga apenas uma taxa de administração, além de ter um rebalanceamento automático trimestral. E por fim, a praticidade de investir nos maiores ativos do mercado de criptomoedas da mesma forma que qualquer outro ETF, Fundo Imobiliário ou ações.
Mas, André, e as desvantagens? Primeiramente, é importante lembrar que quando você compra o ETF da Hashdex, você não está adquirindo um ETF de Bitcoin puro. Além disso, ele não captura ativos fora do radar, ou seja, o ETF vai se expor apenas aos ativos que já estiverem minimamente consolidados e com isso, você pode perder grandes porradas.
Por fim, qual é a conclusão de todas essas informações? É fato que o HASH11 é uma enorme vitoria para o mercado de criptomedas e uma ótima solução para as pessoas que querem se expor a essa classe de ativos sem precisa entender no detalhe, de forma mais segura e tradicional.
E você? Qual é a sua opinião sobre o HASH11? Deixe aqui nos comentários!
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